terça-feira, 22 de dezembro de 2009
BOAS FESTAS
sábado, 5 de dezembro de 2009
Suzane Von Richthofen é dissimulada, diz laudo técnico

(Segundo psicólogo, pessoa dissimulada esconde a verdade emocional. MP protocolou parecer contrário a sua transferência ao semiaberto.)
Um laudo criminológico elaborado por dois psiquiatras, dois psicólogos e uma assistente social indica que Suzane Von Richthofen, ré confessa do assassinato dos pais, é dissimulada. O Ministério Público de Taubaté protocolou na Justiça um parecer contrário à transferência da jovem ao regime semiaberto.
Segundo o psicólogo Gilberto Rodrigues, a pessoa dissimulada esconde a verdade emocional. “Quando ameaçado, toda essa bondade, esse carinho, ficam em segundo plano e ela age descontroladamente”, afirmou.
As opiniões dos autores do laudo, porém, diferem quanto à periculosidade de Suzane. Os psiquiatras concluíram que a acusada não tem doença mental que ofereça perigo; já a assistente social e os dois psicólogos foram contra a saída dela da prisão. Conforme parecer da penitenciária, Suzanne é considerada uma presa exemplar.
Tanto o laudo como o parecer haviam sido pedidos pelo promotor do caso, Paulo José de Palma. “Nós apreciamos não apenas o trabalho técnico, mas apreciamos os antecedentes dos crimes, a forma como os crimes foram cometidos, e o comportamento da executada após os delitos”, disse.
Após essa análise, o promotor afirma ser contra a transferência de Suzane para o regime o semiaberto.
Penitenciária
Condenada a 38 anos de prisão, Suzane está presa há quase seis anos. Funcionários da penitenciária onde ela cumpre pena disseram ao programa Fantástico, da TV Globo, que ela apresenta bom comportamento. “Não se envolve em nenhum problema dentro da cadeia, não é fofoqueira, não é nada. Tranquila, na dela. Trabalha todo dia, o dia inteiro e ajuda também em outras áreas quando é necessário”, revela.
O trabalho na fábrica de roupas da penitenciária contribui para reduzir a pena de Suzane. Nas contas da Justiça, ela já cumpriu um sexto da condenação, tempo mínimo para ter direito ao regime semiaberto. Mas para conseguir o benefício, Suzane ainda tem de passar por um outro teste: um laudo criminológico feito por técnicos do estado e um parecer do presídio com um relatório das pessoas que convivem com ela. (retirado do site G1)
Este texto foi postado para que nós, psicólogos, possamos refletir sobre a importância de nosso papel e de primarmos pela melhor formação dos profissionais da psicologia. Nossa formação tem que se adequar aos novos campos de atuação, pois a psicologia pode ajudar a manter longe da sociedade indivíduos que não têm como conviverem com outras pessoas, neste caso os dissimulados. Obviamente que também a psicologia serve para comprovar outros aspectos que podem favorecer o indivíduo.
O ofício do psicólogo hoje ultrapassa as fronteiras do setting terapêutico, podemos atuar em todos os lugares em que o ser humano também esteja, nosso foco é o comportamento.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
CARTAS ENTRE AMIGOS

quinta-feira, 12 de novembro de 2009
SUS - 20 ANOS

Modelos de Atenção
A longa viagem de construção, apenas citando aspectos mais recentes, inicia-se na Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde (1978), donde surge a Declaração de Alma-Ata, marco inicial da ruptura dos modelos arcaicos e translado para novos horizontes. Até a Conferência de Alma-Ata, modelos de atenção à saúde eram centrados em hospitais e na alta complexidade, ficando a atenção básica para segundo plano.
Somente com o início da municipalização dos serviços de saúde, nos anos 80, é que este modelo começa a ser alterado. O grande avanço deu-se, em nosso país, a partir da promulgação da constituição de 1988, batizada por Ulisses Guimarães de “Constituição Cidadã”, pois incorporou o compromisso com a dignidade da pessoa humana, bem como incorpora as grandes conquistas do bem estar. Assim sendo, iniciava-se o processo em que o protagonismo cidadão marca esta passagem histórica, oferecendo direitos aos trabalhadores, aos pobres, às minorias, aos mais fragilizados, ingressando toda a sociedade na senda da justiça social e dos valores de atenção. A atenção básica entrava, a partir de então, na agenda dos gestores dos municípios, denotando avanços progressivos das redes de atenção básica.
Sob esta égide nascia, há 20 anos o SUS, mais uma conquista da constituição cidadã de 1988, que têm como objeto fundamental a universalidade, a integralidade, a equidade, a descentralização e a hierarquização.
Modelos de atenção “têm sido definidos como combinações tecnológicas utilizadas pela organização dos serviços de saúde em determinados espaços-populações, incluindo ações sobre o ambiente, grupos populacionais, equipamentos comunitários e usuários de diferentes unidades prestadoras de serviços de saúde com distinta complexidade (postos, centros de saúde, hospitais, etc.)” (Paim, J. S.).
O olhar, desta forma, é direcionado a reunir os aspectos tecnológicos, os avanços das tecnologias, as novas formas de pensar os recursos humanos, oferecendo atendimento diferenciado, beirando o individualizado até certo ponto, promovendo o bem-estar da coletividade.
Reflexões em torno de modelos de atenção, precisam levar em consideração a trajetória sócio-histórica pela qual passou toda a reestruturação do sistema de saúde. Atualmente, como afirma Paim, oscilamos entre o modelo médico-assistencial privatista e o modelo assistencial sanitarista. Independente de qualquer questão, há necessidade de reconhecer-se a falência deste sistema para assumir-se a evolução proposta quando da implantação do SUS.
As demandas e solicitações de universalidade e integralidade propostas pelo SUS ampliaram-se e o momento é de refletir sobre a equidade, posto que as verdades do modelo instituído caem por terra e um novo modelo de atenção precisa ser instituído em substituição ao modelo assistencial simples.
Questões de promoção à saúde precisam estar a baila, deixando de lado o mal necessário obtido por meio de campanhas, pois criam retrocessos às políticas de saúde e humanização.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
De Salomé a Salomão, um retrato do amor em meu viver, crônica de um pensar em amor – por pura inspiração

Li, certa vez, um texto de Lou-Andreas Salomé, denominado “hino à morte”, ao qual sempre me refiro e lembro.
No dia em que eu estiver no meu leito de morte
Faísca que se apagou -,
Acaricia ainda uma vez meus cabelos
Com tua mão bem-amada
Antes que devolvam à terra
O que deve voltar à terra,
Pousa sobre minha boca que amaste
Ainda um beijo.
Mas não esqueças: no esquife estrangeiro
Eu só repouso em aparência
Porque em ti minha vida se refugiou
E agora sou toda tua.
Isso me faz refletir nas agruras do amor – e da morte. Lou-Andreas Salomé, nascera Louise von Salomé
Amando, sinto, morremos para a vida terrena e passamos a viver sob verdades absolutas de um firmamento existente somente no coração daquele que ama, de contentamento cheio de parcialidade e lirismo. A morte de tudo quanto acreditamos se consolida em nossas certezas, fazendo-as cair por terra. Vivemos. Simplesmente vivemos. Vivemos uma vida diferente e estranha, mas na morte de tudo quanto acreditamos é que buscamos por meio do amor e do amar novas verdades.
Verdades como a coerência. Verdades como a alegria. Verdades como a própria verdade, que nos invade e nos torna inteiros. Assim é amar, em minha reflexão simbólica de morte. Morremos, sim, morremos para crenças desacreditadas. Morremos para certezas incertas. Moremos para vidas sem vida.
Quem ama sabe que o olhar é como se Natal fosse todo dia. Quem ama sabe da existência da mais pura verdade de coração entremeado de alma. Entre silêncios e palavras há questões não ditas, porém entendidas entre os que amam. Amantes, dizem alguns autores dos que amam.
Encontrar o amor, em verdade, é ter o encontro com a morte do que fomos, sem amar, ou amor. Bom falar de amor, nos faz leves, em que pese o peso do amar com profundidade que, como tudo, tem seu preço. Em que pese o preço de amar em profundidade, posto que não há amor se não houver profundidade, a vida percorre cada entranha de nosso ser ao amarmos na certeza de nossas escolhas.
Escolhas. E o que são escolhas, se não o decretar a morte de certezas que não mais existem? Certezas que dão lugar a lugares de diferentes cores. Se há cor, há vida nova, como se a primavera enchesse-nos de flores e vida. Vida, princípio da morte.
Falar de amor, deixando de lado a morte, é falar de vida que engrandece o menor dos corações. Amor, que mesmo nas partidas, se vai junto ao peito e se esvai no peito. Amor de amantes e cheiros, de corpos e peles, de sensação e emoção. Pura emoção.
A certeza do amor em Salomé me faz crer, em possibilidades reais, na verdade da entrega e da busca, até um final, mesmo que não o saibamos. Amar faz cicatrizes em nosso peito e ser. Cicatrizes lembradas, dignamente, de momentos vívidos vividos, cicatrizes encontráveis. Cicatrizes como terceiras pernas, dito por Clarice Lispector em seu “A paixão”.
Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar, mas que fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que nunca tive: apenas as duas pernas. Sei que somente com duas pernas é que posso caminhar. Mas a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontrável por mim mesma, e sem sequer precisar me procurar.
Peguei-me a pensar e questionar-me. Por que escrever sobre o amor, se tantos já o fizeram? Talvez pela certeza de que amar é ímpar, em qualquer um. Amar é inigualável e escrevê-lo, tanto quanto descrevê-lo, passa a ser infinitamente diferente, numa mescla de ocorrido, pensado, escrito e vivido.
Amar não é uma resposta, mas gera infindáveis perguntas de infindáveis respostas. Lugar comum dizer do amor em transformação, mas necessário dize-lo. Amor transforma. Enquanto não amamos nos encontramos, ao menos pensamos ser encontráveis. Amor desestabiliza e nos conduz à estabilidade, posto que amar é controverso, porém unidirecional. Olhamos para um mesmo lado, isto é amar.
Escrever sobre o amor e o amar como cartas de amor ridículas “mas, afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas”, como disse Pessoa em seu Álvaro de Campos, o ridículo é não amar e, por conseguinte, não escrever sobre o amor.
Bom de amar é a leveza com a qual nos deparamos nos instantes mais ínfimos e íntimos de nossos dias. Amar todas às vezes como se fosse a última, na construção divina de amar sem preconceito nem conceito de nada, apenas amar, amor não tem conceito. “Existe muita loucura no amor, mas também existe muita razão na loucura”, ensinou Nietzsche.
E por que falar de Lou Salomé, em se tratar de amor? Porque a paixão de amar foi a tônica de vida de sua vida vivida entre amores e paixões de amor. Entre vidas e mortes de amores perdidos e escondidos. Porque vivemos de amores escondidos de nós mesmos, mas precisamos de liberdade de ser para amar, e amar na liberdade do ser. Porque amo com liberdade, mas precisei decretar a morte daquilo que me era uma terceira perna, arrancando de mim um membro inerte, para olhar novamente para mim inteiro, não um alijado de mim mesmo. Inteiro afinal. Amante e amado, em essência e consonância comigo mesmo.
Por que não falar de amor, se amo em verdade? Por que? A vida que não é examinada, não vale a pena ser vivida, decretou Sócrates, determinando a exatidão de examinarmos nossas vidas, fazendo valer a pena viver no amor e amar
Amar por decreto, por determinação. Por decreto e determinação na cristandade existente em cada um de nós, filhos que somos de um Deus de amor, ensinante de amor em seu filho enviado na disseminação do amor. A arte de amar na determinação de vida, divina vida, decretada e deitada em verso e prosa; prosa que o verso mostra em sapiência dos amores vividos vívidos nas lembranças. Amores que em cicatrizes nos fazem exultantes de amar a quem nos permite a liberdade de amar com amor.
Quando penso em meu amor, minha amada, me sinto invadido de Salomão, o rei, em seus cânticos a dizer que Teus lábios são como um fio de púrpura, e graciosa é tua boca. Tua face é como um pedaço de romã debaixo do teu véu; Teus lábios, ó esposa, destilam o mel; há mel e leite sob a tua língua. Aprendemos amar, amando, na admiração narcísica de nós mesmos, posto que nos encontros com o outro amado é que nos encontramos em nossas entranhas, por vezes estranhas. Na beleza de amar, na inconsciência de nós mesmos despertamos, por sermos despertados em olhar, mesmo sem nos darmos conta.
Difícil se torna a arte da escrita de amor, se não amamos. Hoje posso dizer que a escrita flui na arte de deitar em linhas tão somente fatos vívidos vividos neste amar presente, em que pese o futuro de nossas ações construídas tijolo a tijolo em nossos dias, mesmo em tempestades, que prenunciam bonanças em que possamos avistar as cores de um arco-íris que liga os potes de ouro em cada um de nossos corações.
Por que falar de amor, quando tantos já o fizeram? Porque amo e sou amado, na gentileza da vida que me propus a viver, em proposta mutua de vida, pactuada num ritual de bênçãos entre seres amados, nascido na manjedoura encravada no seio da família que me acolheu como a um presente em presença e espírito.
domingo, 25 de outubro de 2009
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e voltaram a morrer congelados.
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
BULLYING
sábado, 3 de outubro de 2009
SALVE GERAL - um excelente filme

sábado, 19 de setembro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
BUENOS AIRES

domingo, 30 de agosto de 2009
FELICIDADE
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
LEI ANTI-FUMO
Na última semana entrou em vigor a lei anti-fumo, que regulamenta os locais onde se pode fumar e, principalmente, onde não se deve. Recebi este video, bem interessante, mas quem vai mesmo entender, gostar e relembrar são aqueles que foram adolescentes e jovens na década de 80.
domingo, 2 de agosto de 2009
SINOPSE E REFLEXÃO

sexta-feira, 31 de julho de 2009
ANIVERSÁRIO


sexta-feira, 24 de julho de 2009
MOMENTO DE INSPIRAÇÃO

domingo, 19 de julho de 2009

sábado, 27 de junho de 2009
REFLEXÃO PARA UM FINAL DE SEMANA CHUVOSO
terça-feira, 23 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
CINEMA NO DIVÃ

Hoje, logo pela manhã, conversei com a Neide e já estou sabendo que irão reorganizar para ninguém mais perder a excelente oportunidade de participar das reflexões sobre os filmes. Ela me explicou que são só 108 lugares no auditório, por isso não deu prá todo mundo entrar, mas vão melhorar. Não desista, na terceira quinta-feira de julho (16/07) vai ter outra sessão, com outro filme, vou chegar mais cedo prá não perder, pode ser que tenha até 2ª sessão.
domingo, 7 de junho de 2009
MOTIVAÇÃO
domingo, 24 de maio de 2009
Onde você acha que foi tirada esta foto? Parece a beira mar numa praia do nordeste, ou algo parecido... Não, não é, esta foto foi tirada num resort maravilhoso chamado Dois Santos que fica bem próximo a Botucatu, em Porto Feliz, vale a pena conferir em http://www.doissantos.com.br/.
Fui lá para uma Fórum de Saúde Pública. Muitíssimo interessante, com discussões bem pertinentes e envolventes sobre o que alguns municípios de nossa região estão fazendo na esfera específica da saúde.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
LEMBRANÇAS, MEMÓRIA
Memória rápida, de curto prazo, de longo prazo, individual, coletiva, afetiva, seletiva, são todas memórias importantes e devem ser preservadas.