quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

CRIADOURO DE AEDES AEGYPTI



Sabe-se lá quando será a reinauguração da Praça Isaltino Pereira (Botucatu - SP), pois já tem um ano desde a "devastação" e retirada das árvores naquela triste manhã de dezembro. Naquele momento disseram que estavam cortando as árvores para serem plantadas árvores nativas. Outros disseram que era para reparo de pontes. A primeira desculpa é bem interessante, pois agora plantaram algumas palmeiras por lá, bem nativas. A segunda desculpa, não menos interessante, engraçada, pois é só dar uma volta pelos arredores da cidade que encontraremos milhares de eucaliptos, nem precisava tirar da praça.
Agora o mais interessante, cômico, até, é o gasto para fazer algo que apenas carecia de uma pequena reforma: R$ 381.000,00 - bela cifra. Mais interessante que isso é só passar por lá e ver o imenso criadouro do mosquito da dengue, uma fonte. Em plena campanha e combate a Dengue em todo o país, em nossa cidade inauguraremos uma grande fazenda de criação do mosquito. Inclusive, pelo que tem chovido, a piscina já está cheia de água limpa, perfeita para a proliferação das larvas.
Bem, agora é só aguardarmos a banda para a inauguração, mas com muito cuidado, pois descobriram recentemente que aquilo é uma rotatória, então não pode ter banco e nem acesso. Cara esta rotatória, não? E a inauguração, vai custar quanto?

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

AGORA SIM... FELIZ NATAL



Olhem meus amigos e visitantes, adoro esta letra e resolvi postá-la aqui como uma mensagem de Boas Festas, aliás meu desejo é que todos tenhamos Boníssimas Festas...


"Sueña, con un mañana, un mundo nuevo debe llegar

Ten fé, és muy posible si tú estas decidido

Sueña, que no existen fronteras, y amor sin barreras

No mires átras

Vive, con la emoción de volver a sentir,

A vivir, la paz

Siembra, en tu camino, un nuevo destino

Y el sol brillará, donde las almas se unan en luz

La bondad, y el amor renacerán

Y el día que encontremos

Ese sueño cambiará, y no habra nadie que destruya

De tu alma la verdad.

Sueña, sueña..."

(Luis Miguel)

domingo, 19 de dezembro de 2010

INFELIZ NATAL

Hoje pela manhã saí para uma caminhada. Domingo ensolarado, bom para colocar os passos em dia, sem nenhum constrangimento de preparar o corpo para as festas de final de ano. É bom ir caminhando, vendo a paisagem, mesmo que urbana.
Portas entreabertas, janelas mostrando o interior de lares, jardins exibindo ornamentos de Natal. Falta bem pouco para a festa de Natal.
Estava absorto em meus pensamentos, quando vi algumas crianças passando pela calçada, todas a mostrar os benefícios de suas novas bicicletas. Um deles dizia sobre os amortecedores, outro as cores da sua, outro ainda falava o quanto seu pai havia pago pelo presente. Eram apenas crianças, pelo aspecto de idade inferior a 10, 11 anos.
Parei por um instante, fingindo arrumar meu tênis, só para observar mais alguns segundos. Diziam que era o presente de Natal a sempre tão sonhada bicicleta de tantas gerações. Como um relâmpago me veio em mente que hoje ainda é dia 19 de dezembro. E lá iam aquelas crianças felizes com suas bicicletas novas, felizes pelo presente, sem saber que seus pais roubaram delas a infância.
Dia destes ouvi um pai dizendo que seu filho precisava saber que ele tinha comprado aquele presente caro, talvez sem saber que pode comprar o presente caro, mas certamente não poderá devolver a seu filho a infância subtraída. A fantasia desfeita.
A fantasia auxilia e faz parte do desenvolvimento humano, é parte integrante de todos nós. Alguns pais se esquecem disso, na ânsia de demonstrarem seu poderio econômico. Alimentar algumas fantasias, enquanto é possível é muito importante, é uma forma de a criança aprender a abstrair.
Os contos de fadas, são uma forma de fantasia, de lidar com a realidade de uma forma mais gentil. O Papai Noel é uma forma da criança olhar para a fantasia da gentileza de um bom velhinho que traz presentes na noite de Natal. É uma boa ilusão, é uma boa fantasia.
Não deixe que o espírito capitalista destrua a ilusão de um filho, espere o Natal chegar para dar o seu presente, ensine seu filho a esperar o tempo certo das coisas da vida. Ajude a infância permanecer viva.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

NATAL...

O Natal está chegando e bem que poderíamos refletir um tanto no que estamos fazendo com nossas crianças. Estamos tirando delas a infância, a fantasia, a alegria de ser criança. Não estamos percebendo, mas estamos enterrando a infância sem dó nem piedade fazendo com que elas antecipem fases da vida.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

UM DIA DE ATRASO...

O laço vermelho é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a aids. O projeto do laço foi criado, em 1991, pela Visual Aids, grupo de profissionais de arte, de New York, que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de aids.
O Visual Aids tem como objetivos conscientizar as pessoas para a transmissão do HIV/aids, divulgar as necessidades dos que vivem com HIV/aids e angariar fundos para promover a prestação de serviços e pesquisas.
O laço vermelho foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, afirma Frank Moore, do grupo Visual Aids, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos da Guerra do Golfo.

Inspirado no laço vermelho:
O laço rosa se tornou símbolo da luta contra o câncer de mama.
O amarelo é usado na conscientização dos direitos humanos dos refugiados de guerra e nos movimentos de igualdade.
O verde é utilizado por ativistas do meio ambiente preocupados com o emprego da madeira tropical para a construção de sets na indústria cinematográfica.
O lilás significa a luta contra as vítimas da violência urbana.
O azul promove a conscientização dos direitos das vítimas de crimes e, mais recentemente, o azul vem sendo adotado pela campanha contra a censura na internet.

Além da versão oficial, existem quatro versões sobre sua origem. Uma delas diz que os ativistas americanos passaram a usar o laço com o “V” de Vitória invertido, na esperança de que um dia, com o surgimento da cura, ele poderia voltar para a posição correta. Outra versão tem origem na Irlanda. Segundo ela, as mulheres dos marinheiros daquele país colocavam laços vermelhos na frente das casas quando os maridos morriam em combate.