domingo, 25 de julho de 2010

É FANTÁSTICO !

Estou aqui, certamente como milhares de brasileiros, assistindo ao Fantástico. Programa que encerra o final de semana de muitos de nós, brasileiros e brasileiras. No ar há décadas, o programa está se superando, em matéria de desgraça.
Há quase 2 horas nenhuma notícia minimamente agradável. Nada! Vizinhos se engalfinhando, caso de assassinato sem corpo, psicopatas soltos pela justiça continuam matando, esporte sem esportividade, atropelamento e morte de jovem, lixo da humanidade matando animais... Nossa, será que só tem desgraça no mundo?
Ufah!!!!
Bem que poderia mostrar mais sobre tecnologia, ecologia, demonstrações de paz, propostas de saúde... Algo que realmente valesse a pena assistir, para adormecermos com tranqüilidade para começarmos uma semana bacana.

sábado, 17 de julho de 2010

LEI DA PALMADA


Esta semana o presidente Lula enviou para o Congresso um projeto de lei que proíbe qualquer tipo de castigo físico, inclusive aquela palmadinha básica que coloca limite em crianças e adolescentes. Não sou conhecedor do direito, mas não creio que seja função do Estado interferir nas questões de família. Não me parece que uma lei como esta colabore na educação de nossos filhos, muito ao contrário ela interfere na educação que cada um estabelece dentro de sua família.
Todos nós, de gerações anteriores, levamos algumas palmadas quando crianças e até adolescentes, mas não conheço ninguém que tenha ficado irremediavelmente traumatizado. Deixo claro que não sou favorável à violência, nem aos maus tratos, mas um tapinha aqui e acolá podem ajudar a impor limites.
Há uma diferença entre tortura e limite, isso sim não dá para aceitar - como a tal procuradora aposentada que torturava a criança de 2 anos, apenas 8 anos para quem é um conhecedor da lei é pouco. É papel do Estado fazer cumprir a lei de forma irrevogável e correta, sem permitir que seja burlada, porém a invasão do Estado na vida das pessoas...

terça-feira, 13 de julho de 2010

INVERSÃO DE VALORES

Valores! Definitivamente os valores estão completamente invertidos, uma pena. Recentemente fomos surpreendidos com as notícias do chamado "Caso Bruno", que na verdade mais parece enredo de um filme de gangsters. Ele, o tal Bruno, chefe de uma quadrilha de psicopatas, disse, segundo um "di menor" que acompanhou tudo, que era para dar um jeito na mulher que afirmava ter um filho dele.
Tudo errado!
Não o crime em si, mas os valores envolvidos, sempre me fazem refletir nas responsabilidades.
Basta ver a quantidade de mocinhas que acompanha os treinos de futebol, a procura de um jogador que dê atenção à elas e, quem sabe, tenha um relacionamento fortuito, preferencialmente gerando um filho. As chamadas "Marias Chuteiras", buscando ganhar a vida de maneira fácil, com pouca diferença da tida como a mais antiga profissão do mundo (sem falar nas modelos manequins, que desfilam pelas sarjetas). Não são diferentes da quantidade de garotos que buscam nas carreiras de futebol um lugar ao sol, com muita grana, fama, carrões, entre outras coisas que o futebol pode proporcionar.
Fico imaginando como fica a cabeça de alguém, sem preparo como a maioria, que em um dia não tem o que comer, no outro ganha tanto dinheiro que acredita que pode tudo. Os valores se invertem.
Esta história com requintes de crueldade é apenas a mostra de outras tantas que podem surgir, mas que aplaudimos e acreditamos que foi episódio único. Pais responsáveis em certa medida por isso, pois incentivam seus filhos aos ganhos fáceis pela já ultrapassada "Lei de Gérson" - leve vantagem você também. Muitos querem ser, mas a maioria quer apenas ter, é a sociedade do você vale pelo que você tem.
O dinheiro, para algumas pessoas, pode comprar tudo. O tal Bruno não é diferente do pagodeiro que também matou, estava bêbado, o outro se envolveu com o tráfico, o cantor sertanejo também matou. Pessoas desestruturadas que ganharam dinheiro, fama e acreditaram que podiam tudo.
O Bruno, criminoso da vez, nos faz esquecer da Richtofen, do Nardoni, pois achamos que já tinhamos visto toda a crueldade de filhos desestruturados. Mas não, o Bruno vem nos mostrar que ainda estamos caminhando a largos passos.
Quantos psicopatas soltos por aí, sem que identifiquemos com antecedência, para evitar que cometam estes desatinos.
É hora de pararmos e analisarmos as nossas responsabilidades na valorização de pessoas sem estruturas só porque cantam ou jogam bola. Acredito que seja hora de percebermos que os valores estão cada vez mais invertidos e estamos reféns destes psicopatas.
Matou, escarneou, deu para os cachorros. Triste alerta este.

terça-feira, 6 de julho de 2010

PAIS REFÉNS

Atualmente é assim... os pais têm tanto medo das drogas, da violência do suicídio, entre outras questões que acabam concedendo tudo, ou quase, aos seus filhos. Intrigante pensar até onde estes pais pensam ou querem chegar, se é que vão chegar.

Educar um filho é muito mais do que simplesmente conceder tudo quanto eles querem, aliás dizer não é a melhor educação que se pode oferecer.

PEDIDOS DE UMA CRIANÇA (Chalita, 2001)

- Não tenham medo de ser firmes comigo. Prefiro assim. Isso faz com que eu me sinta mais seguro.

- Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo que peço. Só estou experimentando vocês.

-Não deixem que eu- adquira maus hábitos. Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.

- Não me corrijam com raiva nem o façam na presença de estranhos. Aprendo muito mais se falarem com calma e em particular.

-Não me protejam das conseqüências dos meus erros. Às vezes, eupredso aprender pelo caminho mais áspero.

- Não levem muito a sério as minhas pequenas dores. Necessito delas para obter a atenção que desejo.

—Não sejam irritantes ao me corrigir; se assim fizerem, eu provavelmente farei o contrário do que pedem.

- Não façam promessas que não poderão cumprir, lembrem-se de que isso me deixará profundamente desapontado.

- Não ponham muito à prova a minha honestidade. Sou facilmente tentado a dizer mentiras.

- Não me mostrem Deus carrancudo e vingativo; isso me afastará Dele.

- Não desconversem quando faço perguntas, senão procurarei na rua as respostas que não tive em casa.

-Não me mostrem pessoas perfeitas e infalíveis. Ficarei muito chocado quando descobrir nelas algum erro.

- Não digam que não conseguem me controlar. Eu julgarei que sou mais forte que vocês.

-Não digam que meus termos são bobos, mas ajudem-me a compreendê-los.

- Não me tratem como pessoa sem personalidade. Lembrem-se de que tenho meu próprio jeito de ser.

-Não me apontem continuamente os defeitos das pessoas que me cercam. Isso criará em mim um espírito intolerante.

- Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo. Não queiram me ensinar tudo.

- Nunca desistam de ensinar o bem, mesmo que eu pareça não estar aprendendo. No futuro vocês verão em mim um fruto daquilo que plantaram.

Muito obrigado papai, mamães, por tudo o que fizeram por mim.

(Educação: A solução está no afeto, Gabriel Chalita, 2001)