quinta-feira, 28 de julho de 2011

OLHA A CABELEIRA DO ZEZÉ


Faz tempo não escrevo aqui. Fim de semestre letivo, depois férias, repouso, a seguir... preparo para o novo semestre, na 2ª estamos de volta. Nem estava pensando em escrever hoje, mas...

País doido esse nosso, e com preocupações tão esdrúxulas. Acabo de ver que na Bahia está tramitando um projeto de lei para impedir os conjuntos que tem em seu repertório letras ofensivas às mulheres, se aprovada a lei impedirá que estes grupos se apresentem em eventos oficiais.

Certamente não sou a favor de qualquer atitude que desfavoreça essa ou aquela pessoa, nem que se propague a violência, mas pra tudo tem que ter limite. Educação vem de berço, já diziam nossas avós e sinceramente não creio que alguém vá desrespeitar uma pessoa por conta de uma música.

Aliás, por falar em educação, e se proibíssemos salto alto, maquiagem, acessórios e roupas que erotizem as crianças? E se as mulheres deixassem de fazer papel de “mulher objeto” nas propagandas de cerveja?

Xiii, acabei de me lembrar dos carnavais de outrora e suas memoráveis marchinhas... Será que também serão proibidas?

“Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é, será que ele é...”

Será que algum grupo de homossexuais também vai impedir essa marchinha?

(Cabeleira do Zezé é uma marchinha de Carnaval de João Kelly e Roberto Faissal, um dos grandes sucessos nos carnavais de tempos atrás)